O sertanejo quando se molda vaqueiro, aprende na lida com o gado que a vida não tem muitas flores e perfumes. Ele acostuma-se a enfrentar a dificuldade da seca, os espinhos das veredas sertanejas, a enfrentar brejos, pedregulhos, água salobra, calor insuportável e toda sorte de adversidade com vistas a encontrar uma rês desgarrada, ou pra proteger as feras do campo que tendem a perseguir o gado. Sobre o fim do mundo, o sertanejo é bem enfático: "O MUNDO NÃO ACABA! QUEM SE ACABA É AGENTE!!! " como diria o poeta Jessier Quirino: " a morte é um doido limpando mato" não sabe o que é planta e nem mato...arranca tudo....
O vaqueiro não admite uma morte de doença, certa vez ouvi um valente dizer: " se for pra morrer quero que seja assim: um boi matou! Ou foi uma queda de cavalo! Morreu em cima de uma cerca estrupiado! Assim eu sei que me salvo, vou alegre satisfeito! Mas se for pra morrer em cima de uma cama não quero não! Vou nesta minha sina até o fim...
Eita cabra valente!
Por André Soares
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